quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Lonely Mind: Sinopse!


Nome: Lonely Mind (Mente Solitária)
Conteúdo: Linguagem imprópria e informal, álcool, drogas, violência.
{Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência}.

Sinopse: A Lonely Mind está em constante mudança, que deixam claro que passará por alterações extremas e abordará vários conteúdos do cotidiano. Tudo isso torna-se uma característica em comum entre todos os personagens. Apesar de totalmente diferentes, são interligados por um motivo muito mais complexo que se possa explicar.

Aguardem!

Quaquer dúvida, acessem o link no meu nome sjkajkjs xoxo, vivi

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Possível volta para o blog?

Olá minhas mesninas, sinto falta de vocês. Ultimamente tenho pensado muito no blog e o quanto que me faz falta escrever. Aqui era meu porto seguro, onde eu tinha uma válvula de escape que eu poderia fazer e criar o que eu quisesse. Aqui eu poderia criar o meu mundo, e fazer dele um museu de visita de vocês, e eu tenho em mente fazer uma grande reforma p não ser apenas um blog de fanfics. Vocês acham que eu deveria voltar? Ainda estou estudando em tempo integral, mas estou no final. Espero que o que eu planejo saia do papel e eu possa proporcionar minhas ideias à vocês. Obrigada por me acompanharem até aqui e por terem esperado com muita esperança p que eu voltasse. Eu amo isso aqui e eu voltei pra poder ficar. Digam-me o que acham no twitter, eu irei adorar.
Até mais!

Xoxo, Vivi.
(Twitter: l1keavirgin)

segunda-feira, 23 de março de 2015

Oie, aviso importante: estou viva.


Gente, tô passando pra dar sinal de vida, e explicar o porque parei de escrever. 

Sumi mesmo pois estou sem condições de entrar com frequência e postar os capítulos.
E eu, sinceramente, queria poder dizer que não, mas estou sem criatividade.
Os capítulos que estavam prontos foram excluídos novamente, pois eu estava os detestando. Estavam realmente ridículos, não tive coragem de postar. Me desculpem.
Eu amo incondicionalmente a EIGBA, mas além de poucas, as ideias estão muito fracas, e o meu tempo pra escrever está cada vez mais curto.
Estudar em período integral não é fácil.
Enfim, só passei pra avisar que eu não vou deletar nem desativar o blog, vou me esforçar para continuá-la. E vai ficar aqui, ativo, esperando pra que um capítulo novo seja publicado. Eu espero que me perdoem, não cumpri minhas promessas..

Amo vocês, queridas leitoras. Obrigada por todo esse tempo.
Eu volto.
Qualquer duvida, já sabem onde me procurar: 
Até breve, amores..
xoxo, vick.


sábado, 7 de junho de 2014

Everything is gonna be alright - 15º Capítulo

"Perdê-lo foi azul como eu nunca soube. Sentir a falta dele foi cinza escuro, totalmente só. Esquecê-lo foi como tentar conhecer alguém que você nunca encontrou, mas amá-lo foi vermelho. Amá-lo foi vermelho" - Red, Taylor Swift.

Teto branco.
Cabeça latejando. 
Sorriso.
Chaz.

-Oi.
-Chaz!
-Eu mesmo.
-Você está com uma cara horrível!

Ele riu.

-Eu sei, vou levar isso como um elogio.
-O quê houve?
-Você desmaiou na aula.
-Ah meu Deus! Há quanto tempo estou aqui?
-Dois dias e meio.
-O quê? Como assim?
-Você só acordou agora.
-Eu estou inconsciente desde anteontem?
-Não, você tomou muitos remédios porque estava muito fraca. Eram duas doses a cada quatro horas, então não se lembra das outras vezes que acordou. 
-E você está aqui desde quando?
-Ontem. Sua mãe dormiu aqui com você noite retrasada, ela estava exausta. Sua irmã ficou lá em casa comigo. Ontem implorei à sua mãe pra eu vir no lugar dela, pois ela estava muito cansada. Então ela ficou em casa com a Kath e eu estou aqui.

Ele se sentou ao meu lado.

-Oh, Chaz, me desculpe. Sério.
-A culpa não é sua.
-E Vitor?
-Proibido de entrar aqui.
-Porquê?
-Já ouviu a regra dos hospitais em que é obrigatório fazer silêncio?

Nós rimos.
 
-Que bom que você acordou, maninha.

Ele sorriu e passou a mão sobre meu rosto. Fechei os olhos para sentir seu carinho por alguns segundos. Logo, a porta se abriu. Olhei para ver quem era e reconheci só pelo perfume. 
Mamãe.

-Querida, você acordou!
Ela veio em nossa direção em passos rápidos. Seus sapatos faziam pouco barulho, mas ainda se ouvia o toc toc deles. Chaz se levantou para dar espaço a minha mãe. Ela me abraçou com um pouco de dificuldade por causa dos tubos que estavam ligados ao meu braço.
-Você está consciente de que se algum paciente com problemas respiratórios vier a falecer, a culpa é sua e desse seu perfume né?
-Porquê? Tá exagerado?
-Claro, mãe. Você veio ao hospital, não ao Red Carpet!

Nós rimos novamente.
-Me desculpe filha, estava tão ansiosa pra te ver que desliguei o botão da noção.

Ela riu e não tivemos como não rir junto. 
Um toque na porta fez mamãe virar. Era o médico, que até então, eu não sabia quem era.
-Olá Doutor Nolan, como vai? -Ela se levantou e se arrumou.
-Bem Sra. Margareth, e você?
-Melhor agora que Bia acordou. Acabei de chegar.
-Ah, então a Bela Adormecida resolveu acordar? Que ótimo!
Eu ri. Doutor Nolan é meu médico desde quando eu tinha 5 anos. Praticamente um tio.

-Acho que sim. -Respondi.
-Como está se sentindo, querida? 

-Ele se aproximou com sua prancheta nas mãos  e desligou o líquido (provavelmente, remédio) que pingava nos tubos.

-Bem.
-Quer ir embora?
-É, tô precisando respirar o ar de Stratford novamente.
-Ainda não me convenceu de deixar você ir embora. -Ele riu.
-Preciso voltar aos estudos.
-Agora sim! 
-Vai mesmo me dar alta?
-Sim, só que não vai poder fazer tudo que costumava. Vou mudar sua dieta, que por sinal, está bem fraca. Também vou te dar 2 dias pra se adaptar com sua rotina. Acredito que está devendo muitas lições de casa ao professores. Aproveite o final de semana para descansar, assim pode voltar pra escola recuperada!
Ele bagunçou meu cabelo (mais ainda) e se despediu. Foi atrás da enfermeira que cuidou de mim todo o tempo que estive aqui para tirar os tubos conectados ao meu braço. Enquanto minha mãe tagarelava o quanto eu estava fazendo falta e arrumava minhas coisas dentro de sua bolsa, percebi que Chaz havia se afastado para atender o telefone, e falava baixo demais. O problema não foi esse, foi a reação dele após a ligação. Ficou quieto demais, e quando abria a boca pra falar algo, era um "sim", "não" ou "talvez". Finalmente a enfermeira entrou no quarto. Chegou ao meu lado com uma bandeja cheia de curativos. Ela tirou todas as coisas que estavam ligadas em uma coisa só: a agulha. Foi muito rápido, porém dolorido. Os 3 segundos que ela gastou para tirar tudo pareciam mais de minutos. A dor passou depois de um tempo, e depois de por o pé no chão, o alívio tomou conta de mim.




Enfim em casa.
Desci do carro de mamãe com a ajuda de Chaz, que havia contornado o carro pra abrir a porta e me emprestado seu braço como apoio. Respirei fundo e coloquei o pé no chão e o firmei, para ter certeza que não cairia novamente. Afinal, eu havia passado três dias deitada numa cama de hospital. Olhei pra frente de minha casa e lá estavam Caitlin, Christian, Jamylle, Adrielle, Ryan e minha querida Katharine. Um cartaz enorme pendurado escrito "Bem-vinda de volta, Bia" na moldura da porta e alguns balões pendurados nas janelas.

-Bia! -Kath gritou e correu até onde eu estava.
-Oi, princesa.

Me abaixei para abraçá-la, deixando de lado toda a recomendação do médico, que disse para não fazer muitos esforços, como abaixar ou levantar muito rápido e carregar muito peso.

-Sentimos sua falta.
-Eu também senti sua falta, meu amor.
-Biaaa!

Me levantei devagar e abracei Adrielle e Jamylle, depois Christian, que me levantou pouco mais de três centímetros do chão com seu abraço, Ryan que cheirava a perfume feminino e masculino (obviamente deve ter se agarrado com Jamy pouco antes de eu chegar) e enfim Caitlin, que me abraçou tão confortável que parecia um travesseiro.
Após alguns minutos de perguntas, apoio e abraços cheios de saudade, entramos em casa. Estava organizada, cheirando a desinfetante com perfume floral. Assim que sentamos no sofá, Ryan e Chris foram buscar algo e voltaram com as mãos pra trás. Contaram até três e colocaram o que tinham em mãos pra frente. Eram dois animais de pelúcia. Um era um urso e o outro era um coala. Agradeci com um abraço a cada um. Caitlin, Adrielle e Jamy vieram logo em seguida, com meus doces favoritos. E por último, Chaz. Veio em minha direção com uma caixa fina, média e preta. Sorriu e me entregou. Abri a caixa, onde nela havia um colar com um pingente de metade de um coração. Antes que eu perguntasse, ele pôs a mão no bolso e tirou sua chave, onde estava a outra parte do pingente. Abracei-o, com os olhos cheios de lágrimas.

-Obrigada. -Respirei fundo e o apertei mais, depois soltei.
-Não precisa agradecer, tenho obrigação de te fazer sorrir.
-Não tem não.
-Tenho sim, afinal, sou seu melhor amigo. Ou será que os remédios fizeram você esquecer isso também?
-Ok, eu me lembro disso.

Nós rimos e sentamos no sofá. Eu me virei e levantei o cabelo para que ele colocasse o colar. Ele soltou o fecho já trancado na argola e eu me virei, deitando-me nele.

Passou o tempo e todos foram embora, menos Chaz. Eram 20h15, estávamos eu, Chaz e Kath na sala vendo filme. Mamãe havia ido numa reunião as 19h e não havia chego até agora. A campainha tocou, então apenas me mexi para ele se levantar e abrir a porta. Percebi que Kath tinha dormido, então a coloquei do outro sofá, que era menor e confortável pra ela. Levantei assim que Chaz abriu a porta, e do outro lado estava Vitor, impaciente e olhando o relógio, de costas. No momento em que Chaz abriu, ele virou, olhando para nós, e depois novamente para Chaz, que ainda o fitava em silêncio.

-Vitor. -Falei para quebrar o gelo.
-Oi. -Ele colocou a mão no bolso e a outra atrás da cabeça, um costume que  que o demonstrava estar ansioso ou nervoso- Como você tá? Fui lá no hospital e falaram que você recebeu alta.
-É, estou aqui desde quatro horas da tarde. Aliás, estou bem.
-Que bom...Eai Chaz. -Vitor o cumprimentou, de longe.
-Eai. -Chaz acenou com a cabeça para Vitor e se virou. -Estou aqui dentro, qualquer coisa me chama. -Ele sussurrou por trás da porta, após eu encostá-la.
 Desci o degrau da entrada e ele se aproximou. 

-Você falou com ele...normalmente?!
-É..
-Tá se drogando?
-Não.
-Tá com amnésia?
-Não.
-Tá com febre? -Pus minha mão sobre sua testa.
-Bia, para. -Ele segurou minha mão- Eu só tô falando com ele porque percebi que não adianta eu te afastar dele..ele sempre vai querer te proteger. E eu não posso impedir isso.
 Por mais que eu o odeie, ele vai querer ficar ao seu lado.
Fiquei calada, pois não tinha o que responder.
-O que é você e o que fez com Vitor?
-Ah Bia, tchau.
-Não! -Arfei e o segurei por impulso.

Ele se virou tão rápido, que quando vi, estava mais perto do que o necessário. Foi impossível recuar. Ele segurou minha cintura para se equilibrar, e acabou que nossos lábios se encostaram sem querer, de raspão. Minha mão esquerda ainda estava presa em volta de seu pulso, e a outra em seu ombro. Nos olhamos por uns segundos. Sua respiração era tão forte quanto a minha. Ele alternava olhares entre meus olhos e minha boca. E assim, me puxou para um beijo.


... 
Continua.

Me desculpem demorar tanto pra postar, eu sei que não ando cumprindo minhas promessas. Mas a partir de hoje não terá desculpas. É o seguinte, escrevo todos os dias, porém não tenho tempo para postar. Está tudo em meu caderno, e agora com um celular novo tentarei postar com mais frequência. Espero que entendam.
MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS NO CAPÍTULO 14!! Vocês são as melhores, eu tô bem mais motivada a escrever!! Assim como vocês, também leio fanfics e sei o quanto é ruim ter que ficar esperando um novo capítulo, e um comentário ajuda bastante na hora de escrever. Obrigada pela compreensão minhas princesas! (e Bruno, que agora é meu leitor fiel mas não comenta, né? cof cof).
Beijustins pra vocês ksdjfidfjfjd vick ;*

domingo, 16 de março de 2014

Everything is gonna be alright - 14º Capítulo.

"E eu não posso evitar olhar, porque vejo a verdade em algum lugar nos seus olhos." - Mirrors, Justin Timberlake

Após todos se organizarem em seus lugares com seus pertences, o professor de Educação física nos levou para o campo fora da escola, onde era realizadas as aulas de baseboll. Ele é o único professor que tem mais intimidade com todos,
além do professor de literatura. 
Chegando lá, ele parou na nossa frente com sua prancheta na mão.

-Bom, vou separar vocês em duplas! Quero que se posicionem na minha frente, por favor. -Todos se posicionaram à frente dele.

-Adrielle e Ivy, Alice e Rich, Bia e Chaz -Ele hesitou, nos olhou e riu-
Bridgit e Travor, Chris e Caitlin, Kristen e Daniel, Lean e Vitor,
 Marien e Scarlett, Ryan e Jamy!


-E eu professor? -Melanie gritou, sozinha.
-Justin faltou novamente, então você fica como técnica dessa vez ok Mel?
-Sem problemas.
-Ok..Bia e Chaz, vocês querem começar? -O professor nos gritou.
-Porque não? -Chaz gritou de volta para o professor e os dois riram.
-Cait e Chris, vocês topam?

Ele virou para os dois. Eles nos olharam e assentiram positivamente. Eu e Chaz fomos por para os lugares indicados e nos posicionamos. Ele pôs o capacete e o colete e abaixou-se com a luva na mão.
Caitlin estava a poucos metros de nós, com a bola na mão. Christian estava na mesma posição que nós, só que do lado oposto da quadra.
O apito soou e Cait mandou a bola, que automaticamente mandei para Christian, do outro lado. E então, saí correndo para fazer a volta no campo. Escutei a rebatida de Christian e de os gritos dos que acompanhavam o jogo. Quando estava chegando perto do meu ponto destinado, Chris se aproximava cada vez mais rápido. E quando cheguei ao ponto, ele chegou logo em seguida, na minha direção. Ele havia segurado minha cintura, como se fosse um abraço, e eu segurei em seu ombro ao nos batermos de frente. Caímos no chão de lado, e rindo pelo acontecido. Eu caí em cima de seu braço, mas não conseguia pedir desculpas pois estávamos rindo muito.
Ele se levantou e me ajudou a levantar, segurando no meu braço e me erguendo sem muito esforço. Ele bagunçou mais um pouco meu cabelo, brincando relativamente ao meu tamanho. Empurrei-o dando risada, e ele me abraçou enquanto andávamos. Chegando junto aos outros, o professor apitou.

-Primeiro ponto de Bia e Chaz! Já estão na final.
Corri até Chaz, abraçando-o. Ele me levantou no ar, como sempre.
-Começamos bem. -Ele sussurrou.
-Como sempre. -Respondi.
Ele sorriu e esperamos o professor convocar os outros participantes.

(vencedores das partidas em negrito)
-Adrielle e Ivy, Lean e Vitor.
...
-Alice e Rich, Bridgit e Travor.
...
Marien e Scarlett, Ryan e Jamy.
...
-Kristen e Daniel, Chris e Caitlin.
...

-Agora começam as semi-finais! -Gritou o professor- Lean e Vitor, Alice e Rich, Ryan e Jamylle, Christian e Caitlin, Beatriz e Chaz, aqui. Os que não irão jogar, fiquem na arquibancada, por favor.

 Todos que não iriam jogar subiram nas arquibancadas. 

 -Chris e Caitlin contra Ryan e Jamy, Lean e Vitor contra Alice e Rich. Bom, entre as quatro duplas convocadas, as duas que vencerem irão competir entre si, e a dupla que ficarem irão, por fim, competir com Bia e Chaz. Podem começar.

Chris, Cait, Ryan e Jamy se posicionaram no campo e jogaram.
...
Christian e Caitlin ganharam.

Alice e seu pedaço de pano abaixo da cintura (que ela chamava de short) se posicionou no campo junto com Rich e Lean. Vitor veio na minha direção e me deu um selinho demorado.

-Me deseje boa sorte. -Ele sussurrou.
-Espero que morra. -Disse no mesmo tom que ele.

Ele riu e foi jogar. Arquejei de nojo e Chaz riu da resposta que dei ao Vitor.

-Para! -Eu ri, cutucando-o com o cotovelo para prestar atenção e parar de rir antes de Vitor percebesse.

-O que? deixa eu rir!
-Chaz!
-Chááázszszs -Ele me imitou, afinando a voz.
-Menino, sossega!

Ele gargalhou e não tive como não rir junto. Estávamos um apoiando no outro com a mão na barriga, com dor de tanto rir. Fomos interrompidos pelo surto de Alice.

-Mas professor, eu..
-Alice, vocês perderam, não tem como jogar de novo! -O professor explicava à ela.

Ela urrou de raiva e bateu o pé, daquele jeito nojento que só ela sabia fazer. Ai que criatura mais repugnante.

-Vitor, volta pro ponto inicial, vocês vão jogar com Chris e Caitlin!

Vitor assentiu e voltou ao seu ponto no campo. E então, eles jogaram. Vitor correu com Christian. Os dois conseguiram correr na mesma velocidade, mas Chris chegou depois de Vitor no ponto final.
E então, Vitor e Lean ganharam.
Por um segundo que deixei de olhá-los, vi que Christian havia derrubado Vitor, e se não fosse o professor chegar a tempo, os dois estariam aos murros. Eu e Chaz corremos para separá-los também, pois o professor não estava conseguindo segurá-los. Parei na frente de Vitor, e quase caí ao chegar.

-Vitor, Vitor, olha pra mim. Vitor, me escuta!
-Eu mato esse desgraçado!
-Você não vai matar ninguém! Olha pra mim!

Ele continuou encarando Christian com a raiva transbordando em seu olhar. Segurei seu rosto com força, obrigando-o a me focar. Sua respiração estava ofegante ao extremo. Me estiquei na frente dele e ele finalmente me olhou. Eu o segurava com todas as minhas forças, mas ele era mais forte que eu. Ele se impulsionava pra frente pra tentar conseguir alcançar Chris mas eu consegui impedi-lo. Até que ele se "acalmou" e eu consegui tirá-lo dali. Levei-o pras arquibancadas vazias e ele se sentou, tentando não voltar lá.

-Vitor, o que houve?
-Aquele otário veio pra cima de mim!
-Pra ele ter ido pra cima de você, teve um motivo.
-Qual foi Beatriz, vai ficar do lado dele agora?
-Enquanto não tiver algum motivo, eu não vou ficar do lado de ninguém.
-Tá defendendo ele.
-Não, eu só quero saber o motivo!
-Ele é um babaca!
-VITOR , QUAL FOI O MOTIVO?
-VOCÊ, PORRA!

Olhei-o sem saber o que responder. Ele havia levantado rapidamente e estava na minha frente, perto demais. Sua respiração batia ofegante no meu rosto. Ele me encarava totalmente obcecado e furioso. 
Os punhos dele estavam fechados, as veias de seu braço estavam saltando e parecia que sua corrente sanguínea iria explodir.
Ele foi se acalmando e sua respiração normalizou. Se sentou novamente e passou as mãos pela raiz do cabelo, puxando-o pra cima, e os soltou rapidamente. Levantou sem se quer falar algo, e andou uns 10 passos e parou.

-Você vem ou não?

Não respondi nada. Apenas andei até ele e continuamos a caminhada pelo campo de volta ao grupo com os alunos e o professor. Vitor passou seu braço pela minha cintura ao chegar.

-Se acalmou Vitor?
-É.
-Ainda tem condições de jogar?
-Sim.
-Ok. Chaz, Bia, Lean, é com vocês.

Olhei para Chaz e assenti positivamente. Vitor saiu andando para seu lugar, ainda com raiva. Fomos cada um para seu lugar e o professor apitou. Lean estava onde Caitlin havia se posicionado no começo dos jogos. Ele jogou a bola e rebati, correndo logo em seguida. Vitor fez o mesmo. Jogou o taco no chão e começou a correr do lado oposto do meu circuito. Cheguei ao mesmo tempo que Vitor, trombando brutalmente com ele e caindo no chão. A queda foi bem mais forte do que a que tive com Christian. Meu braço agora ardia, todo ralado. Meu coração parecia que todos podiam ouvir. Ele me encarou e levantou, batendo a mão nas calças para tirar toda a areia que ficou em sua calça. Chaz correu até onde eu estava e me ajudou a levantar.

-Cretino.
-Deixa quieto, Chaz.
-Ele te machucou! Ele não te ajudou, ele não pode fazer isso!
-Chaz, eu já disse pra deixar quieto!
-Mas Bia, ele..
-Chaz, chega! Não quero mais confusão. Só preciso sentar, tô meio tonta.
-Vou te levar na enfermaria.
-Chaz, não precisa, só tá um pouco ralado, viu? É só um pouco de san..
Minhas pernas haviam dobrado, tudo ao meu redor girou como se eu estivesse dançando balé. Ficou tudo escuro e caí em questão de segundos. Acredito que se não fosse por Chaz, eu estaria no chão, apagada.

...
CONTINUA!

Minhas princesas, mil perdões pelas promessas descumpridas!

Primeiramente, quero avisar que a Summertimes Sadness vai parar por um tempo. Eu a exclui do blog porque a Mari (autora) vai começar tudo do comecinho, e depois vai me mandar pra postar, e isso vai demorar um pouquinho, nos perdoem).

Enfim, eu juro que se eu tivesse tempo eu ia postar um pouco antes, mas agora eu estou em um colégio integral, e eu fico a tarde toda lá. Peço desculpas pelo tempo que eu podia muito bem ter postado mas não fiz isso por preguiça, admito. Mas ultimamente eu ando precisando de descanso. Me desculpem mais uma vez, espero que me entendam. Não se preocupem, mesmo que eu demore pra postar, eu tenho os capítulos prontos aqui, então quando eu tiver um tempinho livre, EU PROMETO me dedicar à vocês! Eu sei que tem muita gente que lê e não comenta por má vontade/preguiça. Por favor gente, comentem pelo menos um "continua" ou um adjetivo que vocês acham que o blog tem. (exemplo: ruim, bom, pode melhorar, etc)
Por favor, para saber mais detalhes da fic, me chamem no twitter, perguntem, mandem ideias, etc —> @planetofvick
Espero que me entendam. Eu odeio dizer isso, mas eu vou demorar pelo menos uma semana pra poder postar. Me perdoem, por favor?! Vocês não sabem o quanto a palavra de vocês me ajudam. Obrigada por vocês gostarem da fic, e um obrigada especial para a autora do comentário no último post "Continua pf !!" ♥
Eu amo vocês!
xoxo, Vick ;*

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Everything is gonna be alright - 13º Capítulo

"Our time is running out, you can't push it underground, We can't stop it screaming out, how did it come to this?" -Time is running out, Muse. 

3 meses e 4 dias. Segunda-feira, 4 de março de 2013.

Mais uma semana começou. Ele Não foi mais à escola. Chaz foi algumas vezes em casa, mas também não demorou muito pra ele parar de ir. Jamylle, Ryan, Christian e Caitlin me evitam. E eu? Eu continuei com o psicopata do Vitor e as ameaças dele.

Acordei com a mensagem de Vitor no meu celular.
 "Bom dia, princesa!", dizia. Nem respondi. Levantei-me e fui direto tomar banho. Ao sair, penteei o cabelo e escovei os dentes ao mesmo tempo. Terminei tudo e desci com a mochila. Antes de entrar na cozinha, escutei Kath dizer: "Quero a Bia de volta, não é ela que está lá em cima!"
Isso fez com que eu me sentisse mais do que um grande lixo, mas respirei fundo e entrei. Minha mãe logo ia perceber que eu não estava bem, então tentei não ter muito contato visual. 

-Bom dia querida. -Minha mãe disse.
-Bom dia..Oi Kath.
-Oi.

Comi em silêncio. Minha mãe terminou primeiro, então se levantou e saiu, dirigindo-se à sala para arrumar suas coisas.

-Está brava comigo, não é? -Quebrei o silêncio.
-Não.
-Se não está, porque não está falando direito comigo?
-Você não vai mais no meu quarto.
-Me desculpa?
-Não.
-Por favor?
-Não.
-Só vai dizer não?
-Não.
-Então diz outra coisa.
-Não.
-Kath, me desculpa, por favor?
-Você não vai mais no meu quarto, você esqueceu de mim.
-Eu estava fazendo trabalhos da escola, meu amor.
-Mentira, porque ontem você tava vendo a tv falando do seu namorado famoso.
-Quem? mas..o que? Isso não acaba nunca?
-E não deve acabar tão cedo, porque toda hora falam dele.
-São só mentiras, Justin nem é mais meu amigo.
-Amigo beija na bochecha e você deu beijo na boca, apareceu lá e eu vi.
-Kath, entenda. Estou com o Vitor, não com o Justin.
-É por isso que você não vai mais no meu quarto. Só pensa nele e esquece de mim.
-Me perdoa princesa?
-Você vai hoje?
-Prometo.
-Tá. Então te desculpo.
-Te amo minha pequena.
-Eu também minha feia.
-O que? De que você me chamou?
-Feiaaaaa!
-Ah não! Vem aqui!- Fiz cócegas nela.
Katherine era a única que eu podia rir de verdade e que eu sei que nunca mentiria pra mim. Enquanto brincávamos e ela terminava seu café, Vitor chegou à porta de casa com sua buzina ambulante. Me despedi de Kath e de minha mãe e sai com a mochila nas costas em um dos ombros. Logo, cheguei ao carro e entrei.

((Escutem Who is, Bruno Mars)) 
((aconselhavelmente, esperem a letra começar))

-Hello baby!
-Oi.
-Tudo bem?
-Sim, tirando você me obrigar a fazer coisas que não quero.
-Também estou bem.

Revirei os olhos.

-Não mereço um beijo?
-Não.
-Suas amigas estão na janela sabia? Por favor, não vire para trás. -Ele piscou, sarcástico.
-Sério? -Perguntei, irônica.
-O que? é verdade.
-Não to falando delas. Você tá pedindo por favor?
-Sim, algum problema?

Gargalhei.

-Você é muito falso Vitor, meu Deussss!
-Ué, nada demais, sempre peço. Quando eu quero, mas peço. 
-É algo demais sim, você é o Vitor!
-Admite vai! Você se amarra em mim que eu sei. -Ele sorriu. 
-Não ferra Vitor. -Cruzei os braços, olhando pra janela do carro. Ele ficou me encarando e senti meu rosto corar. Virei-me para ele.
-Para Vitor, que saco! Não gosto quando ficam me encarando! -Protestei.
-É, eu sei.
-Então porque continua se sabe disso?
-Porque eu amo quando você fica vermelha.

Fiquei olhando pra ele em silêncio por segundos enquanto ele sorria e olhava nos meus olhos. Me virei novamente. Ele riu, abaixando a cabeça. Quando a levantou, puxou meu rosto, segurando minha nuca rapidamente, antes que eu percebesse. Senti meu corpo arrepiar e gelar enquanto meu coração acelerava. Ele fez o que eu não imaginava. Não naquele momento. Tudo do meu passado automaticamente voltaram, vagando pela minha mente.
As dores também.
 Sim, ele estava me beijando.
 Seu beijo intenso me dominou. Havia muito tempo eu não sentia isso. Exceto aquela primeira noite. Eu não deixei ele me beijar sempre quando ele queria, mesmo na frente de alguém. E mesmo que ele me beijasse, eu não me envolvia como agora.
 Ele era completamente dominador. Não conseguia me controlar, nem ele. Consegui recuar ao perceber que contribui o beijo, mas seu rosto continuou colado ao meu.

-Não faz isso comigo.. -Murmurou.
-Isso o que? -Disse, ainda recuperando o ar.
-Você me deixa louco mesmo depois de tanto tempo.
-Não deveria.
-Não consigo.
-Tente!
-Estou tentando!
-Não parece.
-Eu não consigo!
-Tem que conseguir!
-De onde vem a força?
-Do mesmo lugar de onde veio sua coragem para me trair.
-Mas eu não sou capaz de sentir por outra, o que eu sinto por você.
-Conseguiu uma vez, por que não a segunda?
-E quem disse que um dia deixei de ser louco por você para amar outra?

Fiquei em silêncio por segundos, encarando-o. E ele me beijou de novo. Ele envolvia seus braços contra minha cintura, e eu em seu pescoço. Não conseguia parar, o beijo dele me deixava de um jeito que ninguém mais deixava. Foi uma nostalgia muito grande. Sentimentos que eu havia deletado de minha vida reapareceram. Foi uma recaída fatal. 

-Vitor, a aula..-Lembrei-o.
-arrrghh! -Arquejou.
-Vamos.
-Só mais um minuto?
-Não, já chega. Não era pra isso acontecer. -Me afastei.
-Você gostou..
-Vamos Vitor.
-Me responde!
-Não!
-Admite!
-Nunca!
-Você ainda me ama.
-Sempre convencido!
-Mas é a verdade.
-Vitor, eu vou descer desse carro se você não ir logo.
-Ok, vamos.

Ele ligou o carro, dando a partida. No caminho ainda tentou me fazer admitir que gostei, mas neguei até chegarmos na escola.
 Chegamos no estacionamento da escola e lá estava Ryan, Christian, Chaz e..uma garota. Morena, alta e cabelo comprido. Pouco menor que Chaz. Eles estavam de mãos dadas. Chaz está namorando e não me disse nada? Vou matá-lo. Avistei Jamy e Cait se aproximando do grupo. "Meninos!!", gritaram. Ao chegarem de encontro à eles, Ryan e Jamy se abraçaram, Cait cumprimentou todos e virou-se, procurando algo/alguém. Chaz percebeu a presença do carro do Vitor e nos encarou. Seguiu, com os olhos, o caminho que ele fez com o carro.
-Bia, você ouviu?
-O que?
-O que eu falei.
-Sim.
-O que eu disse?
-é..que..você...TÁ, eu não prestei atenção.

Bufei e desci do carro. Ele desceu junto com minha mochila na mão e a dele em um dos ombros. Peguei a mochila da mão dele, colocando-a no ombro. Quando voltei a olhar para o grupo, Chaz já havia virado. Vitor encostou no carro e se virou, me obrigando a encostar também. Ainda tínhamos 15 minutos para entrar. Procurei-o no meio do grupo, mas não o encontrei, como todos os dias desses 3 meses.

-Porque você é assim?
-Assim como?
-Uma hora quer me beijar, depois não quer.
-Não quero te beijar, você que me segura.
-Não, você contribui, é diferente.
-Nada diferente, não pira vai.
-É sim, você que não quer deixar de ser orgulhosa.
 - E você, que uma hora tá todo nervoso parecendo que vai explodir, exige um monte de coisa e me trata mal, depois você é encantador e parece ser outra pessoa.
-Você me obriga a...Sou encantador é?
-Ai Vitor. Acorda.
-Ah, qual é? Sempre sou o mesmo com você!
-Ah, mas não mesmo! Meses atrás você quase me bateu por ter batido a porta do carro, hoje você tá todo..sei lá, estranho. Você não é assim, passamos quase 3 anos juntos Vitor, eu te conheço.
-Se você fala tanto que me conhece e ainda lembra dos 3 anos que ficamos juntos é porque ainda me quer de volta.
-Não muda de assunto.
-Não tô mudando, tem tudo a ver. Você sempre fala alguma coisa que envolve esses 3 anos. Sempre.
-Eu lembro porque não quero cometer um erro 2 vezes.
-Dá pra perceber que você não esqueceu disso. E nunca vai esquecer.
-Tem como?

Ele virou a cabeça, demonstrando sua raiva quando toco nesse assunto.

-Tchau Vitor. -Me desencostei do carro e andei em direção a porta de entrada.
Ele me puxou pelo pulso, segurando minha cintura, me girando e fazendo encostar no carro de frente pra ele.
-Admite.
-Não!
-Anda!
-Eu vou gritar!
-Não.
-Vou sim!
-Grita então.

Me impulsionei para gritar, mas antes de eu conseguir pelo menos respirar, ele pressionou seus lábios nos meus com toda sua força.
 Tentei me desvencilhar dele e não o deixar aprofundar o beijo, mas a pressão que ele fazia contra meus lábios era mais forte. Mesmo me esforçando ao máximo pra não deixar que aquilo passasse de um selinho, senti meus músculos cederem à pressão que ele exercia. Eu me debatia contra ele, tentando me soltar, mas ele estava tão colado em mim que eu mal conseguia mexer qualquer músculo. Sem pensar, eu o mordi, fazendo-o recuar e se curvar, protegendo a boca com a mão.

-VOCÊ ME MORDEU!
-Você não me deu escolhas!
-Isso dói sabia?
-Jura? Não sabia não, porque eu nunca tentei beijar alguém à força.
-Você me obrigou!
-Sempre te obrigo a fazer tudo agora?
-Claro! Você me deixa louco!
-Não vem com essa.
-Eu não te entendo.
-Nunca entendeu, não é agora que vai entender.
-Tá vendo?
-O que?
-O seu jeito!
-Eu te disse, eu não contribuí nada.
-Orgulhosa.
-Irritante.
-Chata.
-Insuportável.
-Que você ama.. -Ele riu.
-Ai Vitor, eu vou pra aula, e se você não vem, tomara que sua boca sangre tanto que você tenha uma hemorragia! Tchau. 

Andei depressa, antes que ele tivesse alguma reação. Ele trancou o carro e veio atrás de mim, acompanhando meus passos rápidos.

-Você é muito marrenta sabia? -Ele disse, ainda com a mão na boca.
-É? Legal.
-Para com isso, sério. -Ele me segurou, fazendo-me parar.
-Me solta.
-Mas você..
-Vamos Vitor, me solta! -Puxei meu braço.- Se você não andar logo vai perder sua primeira aula. -Lembrei-o.

Ele arquejou e andou ao meu lado, em silêncio. Ao passar pelo grupo, abaixei a cabeça, olhando para Chaz ainda abraçado com a garota. 
Ele realmente não veio.
Vitor me acompanhou até a sala.

-Não vejo a hora disso acabar. -Murmurei.
-E eu espero que o tempo pare.

Arquejei e revirei os olhos.

-Só estou garantindo que você não vá fazer algo que não deve.
-Tenho aula só com Chaz, Jamy e Ryan hoje.
-E o Bieber?

Não respondi, comprimindo meus lábios e fechando os olhos.

-Amor, tá tudo bem?
-Não me chama de amor! -Sussurrei, ainda com os olhos fechados.
-É, você tá bem sim.
-Engraçadão você, hein.
-Você não me respondeu.
-O que?
-O Bieber é dessa aula?
-Acho que ele não veio.
-Então era isso que estava te distraindo..
-Sim, era isso mesmo. E você? Tá aqui por causa dele ou por causa da Alice, que é da sala do lado?
-Ela veio? -Ele tentou disfarçar, rindo sem nenhum humor.
-Não sabe mentir, nem disfarçar!
-Não viaja Beatriz!
-Veio procurá-la!
 -Você ainda se importa com isso? Ainda se importa comigo!
-Tchau.
-Hey!
-O que?
-Te amo.
-Te odeio.
-Me ama.
-Nojento!
-Ama muito!

Entrei na sala, deixando-o falando sozinho, e me sentei. Do meu lugar, pude ver Ryan, Jamy, Chaz e sua "amiguinha" entrarem e se dirigir aos seus devidos lugares. A garota sentou no meu antigo lugar, onde eu sentava antes de tudo acontecer. Atrás de Chaz, ao lado de Jamy e Ryan. 
A aula de Inglês passou devagar demais. Nos primeiros 50 minutos de tortura do dia, o professor disse à todos para que formassem grupos de 5 pessoas. Todos juntaram-se rapidamente, criando os grupos com as mesas juntas. E nesses minutos eu queria que Caitlin fosse da nossa primeira aula. Droga. 
Eu fiquei sozinha por ser a primeira da última fileira da sala. Todos em minha volta estavam juntos em grupos limitados. Somente um grupo havia ficado sem 1 para completar. O grupo de Chaz. Então o professor me colocou no grupo dele. Ao chegar lá, Jamy sorriu, a garota virou a cara, tímida, Ryan organizou a minha parte da mesa e Chaz chegou para o lado para que eu conseguisse me encaixar no meio deles.

-Oi Bia, senti sua falta amiga! -Jamy puxou assunto.
-Sentimos! -Acrescentou Ryan.
-O que houve pro Vitor não estar com você? Ele faltou? -Chaz murmurou, sarcástico.
-Não, ele é de outra sala agora de manhã. 
-Ah.

A garota qual eu não conhecia não disse nada até que Jamy me apresentasse.

 -Hey, essa é Adrielle, namorada do Chaz!
-Sério? Que legal! Onde se conheceram?
-No boliche. Mês passado. -Disse Chaz.
-Hmm, legal! Felicidades pra vocês..Eu sou Beatriz. -Sorri e me apresentei, esticando a mão para cumprimentá-la.
-Obrigada. Me mudei há 2 meses. Por isso só comecei a vir pra escola agora. Pode me chamar de Dri, se quiser. -Ela sorriu.

Depois disso, nós fizemos a tarefa e cada um voltou ao seu lugar. O sinal tocou, saí da sala e fui direto ao meu armário. Quando fechei-o, Chaz estava ao meu lado sem que eu percebesse.

-Nossa, mas todo mundo gosta de fazer isso comigo né?
-Isso o que?
-Me assustar atrás do armário. -Nós rimos.
-Não sentiu falta de nada?
-Sim.
-De que?
-Você sabe.
-Eu sei?
-Claro que sabe.
-Sério, não sei.
-Chaz, para.
-O que?
-Você sabe.
-Tenho bola de cristal agora pra saber tudo?
-Não, mas você quer que o Vitor escute?
-Não, eu quero que você fale antes dele chegar.
-Não vou falar.
-Fala..?
-Mas falar o quê?
-Fale : Eu senti falta..
-Tá, eu senti falta do meu melhor amigo lindo, Chaz. 
-Eu sei. Só queria que você admitisse. -Ele riu.
-Mas eu não nego.
-Hm, tá.
-E sua namorada nova? Quanto tá pagando pra ela fingir?
-Ela não tá fingindo tá?
-Hm, tá. -Imitei-o.
-Vai na educação física hoje?
-Sim, e você?
-Mas é claro! Hoje tem baseboll!
-Mentira? Finalmente!
-Pois é, podemos ser do mesmo time! Vamos acabar com aqueles otários.
-Claro, ninguém é melhor nós dois! Espero que o professor nos colo..NÃO CHAZ, EU JÁ DISSE, ESTOU COM ELE AGORA. VITOR É MEU NAMORADO SIM, MESMO DEPOIS DISSO. EU O AMO. AGORA VÊ SE PARA DE ME PERTURBAR. -Pisquei, disfarçando.
-ãhn? ah, O QUÊ? VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO! NÃO PODE FAZER ISSO COM A NOSSA AMIZADE POR CAUSA DESSE BABACA! -Chaz 'pareceu' revoltado.
-POSSO E VOU! Não quero mais te ver Chaz. Você já era pra mim!

Vitor apareceu, como deduzi.

-Algum problema Bia?
-Não. Já resolvi.
-Vamos então?
-Claro! - Olhei e pisquei para Chaz sem Vitor perceber, e ele riu baixo.

Fomos para a sala de aula de Geoquímica juntos, e chegando lá, vimos Alice-puta-semi-nua sentada no meu lugar. Ela estava mascando brutalmente seu 596º chiclete.
N O J O.
 Arquejei ao lado de Vitor, pra ele ouvir em alto em bom tom que aquilo não seria nada agradável. Ele entrelaçou nossos dedos e me guiou para nossos lugares. E pelo jeito que ela olhou pra ele, estava só faltando ela tatuar na testa que queria dar pra ele.

-Eai casal vinte, tudo bem? -Ela se empinou toda, apoiando os cotovelos na mesa, agora mascando seu chiclete de boca aberta.
-Alice, pega leve. Vaza.
-Pega leve? Não tinha algo melhor pra dizer não? -Me intrometi.
-Nossa Vitor, por quê tá falando desse jeito? Nunca falou assim comigo..O que houve? Ela ta com medo de deixar o namoradinho sozinho é?
-Quer que eu fale o que? -ele ergueu os braços, com a mão ainda entrelaçada com a minha. - E você, cala a boca. -Ele falou apontando à Alice. 
-Não Vitor. -Protestei- Deixa, aliás não tem problema algum de nós não sentarmos juntos, certo?
-É..claro..

Ele só faltou me matar com seus olhos fuzilantes.
Sentei-me o mais longe possível dos dois, no fundo da sala. Porém, meu ato não foi um sucesso, pois a diretora havia entrado em todas as salas mandando todos os alunos irem para a quadra fechada, junto com seus devidos pertences. Afinal, era lá o único lugar onde todos os alunos de toda a escola cabiam.
Levantei-me com a mochila nas costas, saindo primeiro que Vitor. Cheguei lá primeiro que ele também, mas pude ver meus amigos rindo, em um canto onde haviam encontrado para ficar durante o recado.
Fiquei o mais distante possível, tentando não me incomodar com a felicidade deles. Alice veio logo depois que Vitor, que imediatamente me viu. Esses dois me dão nojo.
Ele veio em minha direção, e quando Alice percebeu, mudou seu rumo. Provavelmente queria que o Vitor sentasse em algum lugar longe de mim para poder se atirar nele. E eu também queria que ele fizesse o mesmo.

-Ficou com ciúme? -Ao chegar, ele sentou ao meu lado, na 5º arquibancada acima do chão.
-De você? Nunca.
-Ficou sim! Ficou vermelha de raiva quando ela falou que estava com medo de me deixar sozinho com ela!
-Fiquei com raiva dela, não do que ela disse!
-Tá.
-Tá.
-Ok.
-Ok.
-Tudo bem.
-Tô falando sério.
-Eu finjo que acredito.
-Eu não estou mentindo.
-E eu não estou falando nada.
-Ai, Você acaba com o meu dia.
-E você faz o meu muito melhor.
Arquejei, olhando pro lado. Ele tentou falar comigo mais algumas vezes, mas eu o ignorei, olhando para a diretora se posicionando no meio da quadra com um papel na mão esquerda e o microfone na mão direita.
-Bom dia queridos alunos, estou aqui para declarar que teremos a partir desta data, salas e horários definidos para todos. Reclamações eram frequentes em relação a isso, então decidimos classificar ano por ano com aulas definidas. Quero que se juntem aqui a sala do primeiro ano. -Assim, todos obedeceram, e ela deu suas classes. Logo, eles seguiram a suas salas. 
-Agora, quero que se posicionem todos do segundo ano. -E então, eu, Vitor, e todos que fazem aula comigo se posicionaram em frente à ela.

O professor de educação Física estava à direita, e o de Filosofia, à esquerda.
-Adrielle Muniz, Alice Stroke, Beatriz Yanks, Bridgit West, Caitlin Beadles, Chaz Somers, Christian Beadles, Daniel Cleward, Ivy Razen, Justin Bieber, Kristen Han, Lean Jetay, Marien Leniew, Melanie Lewins, Ryan Butler, Rich Hant, Scarlett Benson, Travor Clowes, Vitor Blake.

Ela mencionou todos de uma vez.

-Vocês irão para a sala 1 do segundo ano, e os outros 20 irão para a sala 2. Podem ir e continuar suas aulas.
E não demorou muito para a sala seguir até a sala de posse do segundo ano. Classe 1, terceiro andar. Preferia ser da classe 32, lá em baixo, que não precisava de subir 97649562 lances de escadas. Sim, eu pareço uma sedentária. Se os acima do peso dessa sala não terminarem o ano letivo magros é porque ninguém quer.
Como de costume, sentei na última fileira da sala, na última carteira, mas o professor fez um maldito mapa de classe.


CONTINUA! KLÇJCJBLHBVBKLJ
PRIMEIRAMENTE, ME DESCULPEM POR DEMORAR TANTO PRA POSTAR.
Mas eu posso explicar o porque demorei tanto assim.
Bom, a primeira coisa é que eu tava escrevendo os capítulos 14º ao 18º, ou seja, não vou demorar muito pra postar o próximo.
A segunda coisa é que eu tava lendo uma fanfic completa. E quando eu leio uma fanfic completa, eu não paro hahahahahahah...
A terceira coisa é que minha internet tava um lixo (molden), então eu não estava conseguindo entrar, nem se eu fizesse a pior mandinga! Mas a minha mamãe linda-perfeita-maravilhosa trocou pra uma internet livre, agora só falta chegar, clap clap clap clappp!
 Vou conseguir postar mais rápido ainda! 
Obrigada pela compreensão de vocês minhas pequenas leitoras <333
Desejo à vocês um Feliz Natal e Ano Novo!!!
Beijinhos de luzzzz, @planetofvick ;*